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domingo, 12 de agosto de 2012

Ser único: reflexões sobre a paternidade


Esse foi o presente da Anastácia para o papai, em seu primeiro Dia dos Pais. Pézinhos devidamente carimbados, tão pequenininhos que dá dó de passar tinta.
Pensei comigo: ser único não é ser um só. Afinal, ela não será única aqui em casa, pois se Deus permitir ainda vem muita criança por aí. Povoaremos a Terra.
Ser único, é ser singular. É viver experiências juntos que só eles se recordarão, experiências que só eles viverão. Como o primeiro Dia dos Pais na vida de um homem.
Por isso ele será para sempre único para ela. E ela será para sempre única para ele.
Foi ela quem o tornou pai. Foi ela quem fez nascer esse sentimento novo, recém-nascido no seu coração, construído dia após dia.

Parece que amor pela mãe nasce pronto, junto com o gerar, com o parto, com o instinto de mamar. Nasce com o corpo que nasce do corpo.
Pai não. Amor de pai é um amor que se constrói.
Que se conhece só 9 meses depois. Que se constrói no primeiro banho, no carinho, na presença, nos beijos piniquentos de bigode e no colo que se dá.
Nasce na segurança que só um pai é capaz de oferecer, nas horas em que o choro não é de fome. Porque o peito que o pai oferece é o peito do abraço, do aconchego. É um peito que alimenta também. Alimenta a alma. 

2 comentários:

  1. Fiquei emocionada ao ler seu post Agda!!!

    Feliz dia dos pais Rafa!!

    bjo grande

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  2. ah nao..orgulho certeza..essa blusa ficou um chamego Agda.parabens pela dedicacao. Anastacia vai ser realizada com vcs dois :*

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