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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Blogs maternos que leio!

Essa tal de blogosfera materna é grande e diversificada.
Tenho alguns "clássicos" dos quais não vivo sem, me emociono com cada conquista e parece que até somos amigas íntimas... rsrsrs... se eu topar com uma delas na rua é capaz de eu dar um abraço e perguntar: - e aí, como vc está?

Segue abaixo os links, muitos deles você já pode ver aí na lista ao lado, que precisa ser atualizada!

Manual da Família Moderna
Potencial Gestante
Super Duper
Conselhos de Mãe
Carol e suas baby-bobeiras
Vestida de Mãe
Quando eu virei mãe
Look Bebê




quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Entenda: não é sobre você que escolheu uma cesárea eletiva


Você mulher, mãe, que teve uma cesariana (necessária ou não) quando teve seu(s) bebê(s), antes de mais nada queria lembrar que nós sabemos que você é uma mãe maravilhosa, competente, amorosa e tão boa quanto qualquer outra mãe boa. A via de parto não nos faz mais ou menos mães, mais ou menos mulheres, mais ou menos seres humanos. Eu tive uma cesariana há 15 anos, um parto normal há 12 anos, e me considero uma mãe boa o suficiente para ambos. E não amo um mais que outro.

Mas minha amiga, quando você ler uma mulher dizendo “O parto normal me fez mais mulher” ela não está dizendo que a tua cesárea te faz “menos mulher”. Ela quer dizer que o parto fez ela se sentir mais mulher do que ela se sentia antes, ou de que ela se sentia se ela tivesse feito uma cesariana. Ela não está criticando você ou as suas escolhas. Ela está comemorando suas próprias conquistas, só isso!Quando ela diz “quando eu dei à luz, eu me senti muito mulher, muito feminina, muito poderosa” ela não está dizendo que a gente, por ter feito cesariana, é menos mulher, menos feminina, menos poderosa. Ela está falando só dela, não da gente, entendeu?

Concordo que se ela entrar em qualquer terreno seu, e se dirigir a você como uma pessoa inferior, daí não tem jeito mesmo, a pessoa está sendo estúpida. Mas em geral não é isso que a gente vê. Eu não costumo ver mulheres “cesareadas” como nós, sendo acusadas de sermos mães de pior qualidade. A cesariana no Brasil já é uma realidade, eu e você fazemos parte da maioria esmagadora! Ela, a sua amiga que quis e/ou teve um parto bacana, ela é pequena minoria e apenas está feliz por ter conseguido atingir seu sonho.

Todos esses movimentos que a mulherada está fazendo pelo direito ao parto natural, direito ao parto em casa, não dizem respeito a você e às suas escolhas. Elas dizem respeito a elas! Em nenhum cartaz ou fala você verá escrito “Proíbam as cesarianas, proíbam as escolhas pelas cesarianas, proíbam as mulheres de optarem pelas cesarianas, não queremos mais cesáreas que salvem vidas“. Essas mulheres querem que todas as mulheres tenham a chance de experimentar o que elas viveram, caso elas assim o desejem. Nunca ninguém desejou que o parto normal, ou natural, ou domiciliar, venha a ser algo obrigatório.

Por outro lado, uma coisa é certa: quando essas mulheres “xiitas” veem um relato de cesariana onde a mãe disse que fez a cirurgia salvadora porque tinha pouco líquido, ou cordão no pescoço, ou pé na costela, elas comentam mesmo, elas falam que isso não é indicação de cesariana. Você também chiaria se alguém fosse fazer uma cirurgia de varizes preventiva porque um dia vai que aparece uma variz, então é melhor operar. Cirurgias desnecessárias são uma questão importante em termos de saúde pública.

Só que, amiga, entenda, ela não está dizendo que você é uma mãe inferior! Ela está dizendo que seu médico fez uma cirurgia que não era necessária, só isso. Em nenhum momento ela está te julgando incompetente por ter aceitado a cirurgia proposta pelo seu médico, ainda mais com essa ameaça de que o bebê vai morrer ou sofrer. Em outras palavras, ela apenas está dizendo que sua cesariana não teria sido feita em nenhum país onde a saúde é levada a sério. Só no Brasil se opera com essas desculpas, e daí chegamos nos 94% do Hospital Santa Joana, por exemplo. A questão é de população, não de você.

Via de parto é apenas isso: via de parto. Não diz nada de qualidade de maternagem. Suas amigas “xiitas do parto natural” sabem que você é uma boa mãe. Também sabem que o parto normal não garante uma boa mãe (e vice versa). Não se ofenda quando você ler um post no perfil da sua amiga dizendo: “Eu quero ter direito à escolha“. Ela está falando apenas dela, e não de você.

Quando você se sentir enraivecida com essas notícias, posts, relatos e matérias sobre parto normal, natural etc., olhe para dentro de você e tente entender porque é que você ficou tão brava, tão chateada, tão mexida. Eu já fiz esse exercício diversas vezes e descobri coisas incríveis. Não perca essa oportunidade.

Palavra de Parteira!
* Ana Cristina Duarte é obstetriz, ativista do movimento de Humanização do Parto e mãe de Julia e Henrique.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Uma pitada de realidade


Esses dias pensei muito sobre as fantasias da maternidade, sobre essas mães que dizem que a vida só passou a fazer sentido depois de ter virado mãe (oi?)... e que então “descobriram o amor verdadeiro” e blá blá blá.

Esses dias vi uma filha-adolescente dizer que não tinha pedido pra nascer. E que “não quero que você seja minha amiga” para a pobre mãe-desconsolada, que abarrotou a cabeça de expectativas sobre a tal filha a vida inteira.

Esses dias chorei escondida com medo do dia em que minha própria filha vai ter vergonha de mim e vai bater a porta do quarto na minha cara. Será?

E esses dias eu me abracei a ela, beijei ela todinha, e deixei ela ficar batendo com o brinquedo na minha cara achando graça disso tudo. Fiquei observando seu pezinho futucando minha cara enquanto eu tentava esticar a soneca da manhã e ela não estava mais afim de dormir.

A sociedade louca me fez acreditar que eu podia abraçar o mundo inteiro de uma só vez, e agora eu me vejo me culpando por falhas banais. Me disseram que todas nós somos mulher-maravilha, uma profissional pró-ativa, que cumpre os horários, uma dona de casa impecável, que garante que a casa esteja limpa, a roupa passada e a comida quentinha no forno, uma esposa/amante/quente/atenciosa e ainda uma mãe doce, calma, que senta no chão para brincar, não dá comida industrializada e não hipnotiza a criança com programas de TV e ainda está sempre linda, penteada e sorridente.

E na prática eu percebo que no dia em que me desgasto no trabalho, sou uma péssima esposa que não consegue nem estabelecer um diálogo saudável em família. E no dia em que sou uma ótima esposa/atenciosa/amante, não consigo dormir cedo, o que significa que no outro dia ficarei como uma sonâmbula no trabalho. E no dia em que fui uma mãe impecável que brincou no chão, no sofá, na rede, na caixa de brinquedos, deixei todas as coisas sem arrumar e no outro dia vou me atrapalhar toda e chegar atrasada ao trabalho.

Enfim, não dá.

Por isso já desisti de abraçar esse tal mundo e me contento em tentar ser uma boa esposa e criar crianças saudáveis, adultos confiantes, educados e que terão carreiras promissoras. Será que dá? Porque no meio de tudo isso ainda tem que caber mais alguns filhos. Dane-se o resto.

Acho que isso é o que me importa agora. Depois eu penso no tal do mestrado, doutorado e salvar as criancinhas da África.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Festa Infantil: Monster high

Hoje trago uma linda decoração de aniversário colocado pelo site Mães à Obra. 
O tema está na moda entre as meninas: Monster High.
A decoração é de uma festa em casa. A decoração é claro é todo na cor do tema: rosa pink e preto! E tudo ficá muito feminino com essas cores e pode até ficar muito delicado, com uma decoração bem minimalista.

A mesa está linda com estes balões ao fundo.


As lembrancinhas foram kits de beleza para meninos e meninas: tinha esmalte, lixa, algodão para meninas e gel para cabelo para os meninos. Ótimas ideias para crianças maiores.

Mesa do bolo

Torre de pirulitos!

Os personalizados dão um toque especial!



Cones muito fáceis de serem feitos até mesmo em casa, nas cores da festa e recheados de marshmallow





Toalhas e guardanapos nas cores do tema!
Do site: Mães à Obra

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Conselhos para sobreviver à escola


Filha, sei que você é uma menina esperta e vai aprender muita coisa nessa caminhada escolar, mas queria te dar alguns conselhos, baseados é claro nas minhas frustrações e alegrias dessa fase.

Para começar, não se preocupe, vou explicar para sua professora que você gosta de beber bastante água, que você não come mamão e que quando seu dente está nascendo você fica mesmo muito ruim para comer. Vou dizer a ela que você é uma menina tranqüila, e muito sorridente quando está bem. Então, se por ventura alguma vez você estiver chorando, assim à toa, pode procurar que alguma coisa não está bem. Vou explicar que você chupa dedo e dorme de bruços e você não terá problemas quanto a isso.

Filha, eu sou aquela que tinha medo até de responder à chamada e que não gostava de brincadeiras coletivas. Não seja tímida como a mamãe, sob a pena de ter uma única amiga durante todo o ensino fundamental. Sabe... respire! Abra a boca, converse e não tenha medo de ser feliz! Mas também, saiba ficar quieta e prestar atenção à professora quando for a hora, sob o risco de, como eu, ser algumas vezes retirada da sala de aula por conversar demais no ensino médio.

Aproveite, brinque, não fique nunca sozinha na hora do recreio. As amizades da escola, se bem cultivadas, tendem a durar a vida inteira!

Não falsifique a assinatura do seu pai ou da sua mãe no boletim, nós sempre acabamos descobrindo suas más notas ou advertências. Já dizia minha mãe, “mentira tem perna curta”. Não ligue se o seu material ou mochila não é aquele da moda, de marca, com brilhos, que pisca e falta bater palma. Isso não é o mais importante... aos poucos você vai perceber isso.. e vai perceber também que seus amigos se importam mais em correr no pega-pega na hora do recreio do que com o tênis que você está usando.

Parece óbvio, mas quero ressaltar: não coloque bombas no banheiro, não faça bulling, não exclua nenhum coleguinha das brincadeiras, não mate aula, não cole, não jogue ninguém na lixeira, não desobedeça a professora, não copie a tarefa de ninguém... você é suficientemente inteligente para fazer a sua sozinha! Aprenda muito, aprenda tudo... esse é o único legado que eu tenho certeza que posso te deixar: os estudos!

Ufa... será que já foi tudo? Ah, não esqueci... seja feliz querida! Seja muito feliz, se suje, esfole os joelhos na queimada, venha me mostrar seus desenhos e volte para a casa com o tênis sujo e o cabelo todo desgrenhado de tanto brincar! Essa é uma etapa maravilhosa da vida! E trará as melhores recordações da infância... que só não conseguem ser superadas pelas tão esperadas... férias!!!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Beleza Real

Em uma época em que cada dia mais somos bombardeadas por corpos perfeitos, barrigas tanquinhos e bundas empinadas, uma fotógrafa americana fez um belíssimo trabalho fotografando corpos reais, de mulheres como nós.
É um projeto de auto estima e respeito a estes corpos após passarem pela incrível jornada da maternidade.
A fotógrafa, Jade Beall, que tem um filho de 16 meses, diz que o conceito tem raízes em questionamentos que a assombram pela vida inteira e pegaram mais fundo particularmente depois que ela deu a luz.

“Quando eu era adolescente, eu sofria de sentimentos de profundo desprezo por mim mesma. Eu tinha acne, e fui incapaz de olhar para um espelho por quase três anos… Eu engordei 25kg na gravidez e isso acumulou com minha história de falta de auto estima, em uma cultura que louva imagens “photoshopadas” de mulheres na mídia. Estamos vivendo uma epidemia de mulheres que acreditam que não podem ser consideradas belas. Os desafios enfrentados por mulheres que tiveram filhos são particularmente mais difíceis. Fazer com que as mães se envergonhem por não voltarem rapidamente ao seu corpo de antes da gravidez causa sentimentos de fracasso, quando ser mãe já é desafio suficiente e quando muitas de nós já viveram uma vida inteira sentindo-se feias antes mesmo de termos nossos filhos.” ela diz. 



 

 


Belíssimo trabalho!

domingo, 4 de agosto de 2013

14 meses de Anastácia!


Enfim, chegamos aos 14 meses. No início eu pensava em escrever mês a mês o desenvolvimento dela, mas a correria do dia a dia não deixou. Além disso, sou mais de escrever filosofando sobre sentimentos e não consigo ser assim tão prática, para contar nossas coisas do dia a dia.

Mas considerando que esta é também uma forma de registrar um pouco dessa nossa vida de cada dia, me esforço, pois sei que esse blog ao final será um lindo livro sobre nossas vidas!

Então vamos lá, Anastácia no alto dos seus 14 meses é um docinho. E não é porque sou mãe coruja não.

Ela se desenvolveu muito, deu uma esticada, perdeu um pouco as bochechas e a cara de bebê e cada dia mais tem cara de criança. Adora conversar na língua dela, fala o dia inteiro quando estamos em casa, fala com a gente, fala com os brinquedos, com as portas dos armários, enfim.. com tudo! E ninguém entende nada ainda. Praticamente nenhum fonema consciente, ou palavra devidamente construída. Mas expressa suas vontades de forma muito clara, quando quer quer, quando não quer não quer, e dá bem para entender isso.

Em geral, é muito amável com as pessoas, sorridente e tal. Mas também já demonstra seus gostos. Quando chega alguém que ela já é acostumada, ela se abre e joga os braços, os sorrisos e se entrega. Quando não, ela fica olhando assim meio desconfiada e aos poucos vai fazendo amizade... a mesma coisa quando vamos para uma casa diferente, ou saímos para algum restaurante... ela fica observando na dela por um tempo para depois que sentir confiança começar a explorar os espaços e pessoas.

Esse mês ela sairá do berçário em que esteve desde os 6 meses para ir para uma escolinha “maior”, onde atendem toda a educação infantil. Acho que será uma fase de adaptação, pessoas diferentes, amiguinhos diferentes, rotina diferentes. Espero poder dar a ela uma vida escolar tranqüila, em que não precise ficar mudando muito de escola, porque acho isso um saco.

Minha vida inteira estudei na mesma escola, o ambiente me era familiar, aconchegante, desde a diretora, professores e o pessoal da limpeza me conheciam pelo nome. A maioria dos amiguinhos de escola passavam de uma série para outra juntos comigo. E alguns deles ainda estão na minha vida, estiveram no meu casamento, acompanharam com alegria o nascimento da minha primeira filha e estão por aqui nesses ambientes virtuais mantendo esses laços tão antigos. Isso sempre me passou uma estabilidade e tranqüilidade e acho que é essencial para o desenvolvimento escolar. Não deve ser fácil ficar pulando de escola em escola, ter sempre que reconstruir esses laços com o local e as pessoas... por isso peço sempre a Deus a sabedoria de poder escolher um lugar legal para ela. Pretendemos que ela fique nessa escola até a pré-escola e depois acharmos uma escola boa para o primeiro ano em diante.

A Anastácia ainda não anda. Nesse aspecto ela é um pouco “descansada”... rsrsrs... mas ultimamente tenho pensado “vai andar a vida inteira, pra quê pressa??”. Ela já anda apoiada em objetos e já tenta ficar em pé sozinha. E acho que até o fim do mês de agosto ela já deve estar rebolando por aí. 

Há alguns dias atrás ela deu sua primeira birra. Acho que são os famosos “terrible twos” chegando por aqui... Ela aprontou um berreiro, se jogando pra trás, gritando e etecetera só porque eu tirei ela da mesa e levei para o sofá da sala. Não tinha fome, não tinha coco, não tinha sede... nada... era a mais pura birra! Um saco. E nós contornamos como dava, ignorando e tentando conversar e explicar pra ela que não precisava chorar por causa daquilo e que ninguém iria ficar mimando ela porque aprontou aquele berreiro. Depois de uns bons minutos ela ficou ao meu lado no sofá e foi aninhando sua cabeça no meu colo, soluçando de tanto chorar, começou a chupar o dedo e foi se acalmando.

Não sou adepta de nenhuma teoria de como educar filhos, tipo super nanny, ou encantadora de bebês e tal... Acho que aos poucos a gente vai construindo nosso jeito de colocar limites e adestrá-los educá-los. A melhor forma é educar com amor, seguindo um pouco dos nossos instintos... pois no fundo o coração da gente guia nossas ações.

E assim tem sido a vida por aqui.