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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Considerações sobre o tempo


Eis aqui um avô... e 25 anos depois, um bisavô! Eita tempo danado que corre!

Odeio esses clichês sobre a maternidade. Odeio principalmente quando constato que eles são a mais pura verdade.
Um que ouvi muito foi sobre o tempo, algo do tipo “aproveita cada segundo, porque passa tão rápido.”. Ouvi muitas vezes e confesso que não é a melhor coisa a se dizer para uma grávida em pleno 9 meses de gestação onde cada dia parece uma eternidade. As horas parecem passar tão lentamente que parar de carregar aquele barrigão pesado e poder ver o rostinho daquele ser tão esperado parece que nunca irão se encontrar.

Mas agora tenho que confessar, eita tempo danado! Dá um nó na cabeça da gente e quando se vê já estamos lá com aquele serzinho magricela nos braços.
E de repente aquela pititiquinha já está maior, já tem dobrinhas nos braços e já ensaia um sorriso com o canto da boca.
Mas aproveita, e aproveita muito! Porque de repente eles já riem para todo mundo, já dormem uma noite inteira e começam a aprender coisas que a gente nem ensina. Colocam o dedão na boca, de forma displicente e se rebelam se você retirar.
Eita tempo danado! Porque faz isso com a gente?
É uma mistura de completude com nostalgia. 
É contraditório. Bom ver você crescendo com saúde mas ao mesmo tempo dá vontade que você fique assim pititiquinha pra sempre.
Já dá saudade do tempo em que seu alimento era só meu peito.
Que ficava desmaiada depois de mamar.
Saudade do seu chorinho de recém nascida.
E do tempo em que só meu colo trazia sua calma.
Agora você já se diverte de colo em colo, fica hipnotizada com os desenhos na TV e já cai na gargalhada com as nossas brincadeiras.
E pensar que em um pulo você já vai estar correndo por aí, querendo subir nas árvores, querendo dormir na casa dos outros (Ai Jesus, será que sobrevivo?).
Como pode esse tal de tempo fazer isso com a gente? Quando se tem filhos parece que ele fica mais traquina, corre, pula e brinca... passa tão rápido que a gente não vê!

Se eu pudesse, tempo, te segurava... fazia com que essa infância durasse tanto até eu enjoar.
Pegava você, guardava embaixo do tapete, prendia numa gaveta com chaves pra ver se você sossegava e deixava de correr assim tão ligeiro.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

9 razões para desmarcar a cesárea!



1 – Você não precisa dela


“Em 90% das vezes a mulher não precisa de cesárea, ela pode parir sem ela. Então para que marcar a cirurgia?”, questiona a obstetra Andrea Campos. Segundo a médica, os principais motivos para considerar fazer uma cesárea acontecem durante o trabalho de parto e não podem ser previstos com antecedência, como a dificuldade de o bebê descer

 pelo canal de parto. Outras indicações comumente usadas para justificar a cesárea geralmente podem ser contornadas, como circular de cordão (quando o cordão fica enrolado em torno do pescoço do bebê), que acontece em 30% dos casos. A ausência de dilatação, justificativa usada em grande parte das situações pode ser explicada pela falta de contrações regulares. Se a mulher está sem dilatação, provavelmente ainda não entrou em trabalho de parto, pois, para haver dilatação, é necessário haver contrações. Caso a mulher não entre em trabalho de parto, ainda é possível induzir as contrações com uso de hormônios injetados na veia ou com ruptura da bolsa, que pode estimular o início das contrações nas primeiras 24 horas.

2 – O bebê tem de estar pronto para sair


É muito comum acontecer um erro de cálculo e o bebê nascer com a idade gestacional abaixo do esperado. O médico pode achar que está tirando uma criança com 39 semanas e ela ainda tem 37 ou 38, por exemplo. Por mais que os ultrassons atuais sejam bastante precisos, isso ainda pode acontecer. O problema é que, se você fizer a cesárea antes que o bebê esteja pronto, os pulmões dele podem não estar prontos. Como os pulmões são os últimos órgãos a se formar, pode acontecer de eles não estarem maduros o suficiente para uma vida extrauterina. Aí podem acontecer casos de desconforto pulmonar: o bebê tem dificuldade de respirar e pode precisar da ajuda de aparelhos ou, ainda ter de passar um tempo na UTI. Segundo Laura Gutman, autora do livro A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra, o conceito de data provável de parto não pode ser levado ao pé da letra porque se trata de uma estimativa: “Realizar uma cesárea antes do início do trabalho de parto é uma prática perigosa, na maioria dos casos irá nascer um bebê prematuro.”

3 – Se o bebê não passa pelo canal vaginal da mãe ele deixa de receber bactérias importantes para a formação de seu sistema imunológico


Quando ele passa pelo canal sua pele é colonizada pelas bactérias da mãe. Esse contato é importante para a defesa do organismo porque, logo que vier ao mundo, já vai ter de lidar com bactérias estranhas ao seu organismo, como as do próprio hospital. Mas cuidado, esse contato pode também expor a criança a doenças transmissíveis pelo contato com a genitália da mãe como a hepatite B e C, HPV, herpes genital e HIV. Se a mãe fez o pré-natal direitinho, as chances de que o bebê contraia doenças desse tipo é muito menor. Uma das teorias é que o contato com as bactérias maternas seria um fator protetor contra alergias. Um estudo finlandês publicado no Journal of Allergy and Clinical Imunology mostrou que pessoas que nasceram de cesárea são três vezes mais suscetíveis a manifestar asma.
Outra pesquisa, feita na Alemanha e publicada no Pediatric Allergy and Immunology, descobriu que bebês que nascem por cesariana têm mais chances de desenvolver alergias alimentares até os dois anos de idade. Já um estudo feito em 2008, e que acompanhou crianças desde o nascimento até os 9 anos verificou que crianças nascidas por cesárea com pais que tinham alergia ou asma tinham duas vezes mais chances de desenvolver alergia e rinite alérgica. Uma pesquisa da USP levantou que, em crianças que nascem de cesárea, as chances de desenvolver um quadro de obesidade ao longo da vida aumenta em 58%.
O estudo acompanhou 2.057 pessoas do dia do nascimento aos 25 anos e descobriu que 15,2% dos bebês nascidos por cesariana estavam com o Índice de Massa Corpórea acima de 30 – o que indica obesidade. Entre aqueles que nasceram de parto normal, apenas 10% eram obesos. Outra doença mais comum entre pessoas que nascem de cesárea é a diabetes tipo 1. É isso o que diz um estudo da Queen’s University, no Canadá. Segundo a pesquisa, bebês nascidos por cesariana têm 20% mais chances de desenvolverem diabetes tipo 1.

Outro risco é de desenvolver doença celíaca, caracterizada pelo “autoataque” do organismo ao intestino delgado quando são ingeridos alimentos que contém glúten como trigo, centeio, cevada, aveia e malte. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Medicina de Hannover, na Alemanha, a probabilidade de ter a doença celíaca é 80% mais alta em crianças que nascem por cesárea.

4 – Quem tem que decidir a hora de sair é o bebê


“Quando o bebê está pronto, ele dá o ‘start’ para o trabalho de parto”, defende a obstetra Andrea Campos. Durante o trabalho de parto, o bebê sofre influência de uma cascata hormonal, com as contrações ele recebe a massagem intrauterina e é avisado de que vai nascer e pode se preparar até que finalmente nasça. “E, para passar pela bacia, o bebê ajeita sua cabeça, descendo de uma maneira ativa pelo canal de parto. Na cesárea isso não acontece, o bebê nasce de maneira passiva porque é retirado do útero”, completa.

5 – Se ele não recebe a massagem nos pulmões ao sair, o risco de desconforto respiratório aumenta


No parto normal, a passagem pelo canal vaginal comprime o tórax do bebê e estimula a saída do líquido amniótico para que o ar possa entrar. Se isso não acontece, o bebê fica com dificuldade para respirar e tem de receber oxigênio artificialmente ou ser entubado. Os casos de desconforto respiratório correspondem a 60% das internações na UTI Neonatal. “Aproximadamente 12% dos bebês que nascem de cesariana eletiva (a cesárea marcada) vão para a UTI. No caso dos bebês que nascem de parto normal, o número cai para 3%”, conta Renato Kalil, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana.

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), fetos de 37 a 38 semanas de gestação possuem 120 vezes mais chances de apresentarem desconforto respiratório desta ordem em comparação aos fetos com mais de 39 semanas.

6 – No pós-parto a recuperação é mais lenta e dolorosa


O tempo de internação do parto normal é de 48 horas após o nascimento, para a cesárea este número sobe para 72 horas. E, enquanto depois do parto normal já dá para retomar as atividades de rotina no dia seguinte, na cesárea o tempo para realizar tarefas simples como dirigir podem levar até dez dias. O corte da cesárea atinge sete camadas de pele, tecido e músculo até chegar ao bebê. São eles: pele, gordura, fáscia muscular, músculo, peritônio parietal, peritônio visceral e útero. Depois de retirar a criança, cada camada é costurada separadamente. Ao todo são cerca de 75 pontos. O abdômen fica distendido e a mulher sente dor por duas ou três semanas.

7 – A cesárea oferece maior risco de complicações maternas


Sendo uma cirurgia de médio porte, a cesárea oferece todos os riscos de uma cirurgia, seja durante a operação em si, durante o período de analgesia ou no pós-operatório. Como em todas as cirurgias, existe o risco de sangramentos, complicações e infecções. Na cesárea a mulher perde cerca de um litro de sangue, o dobro do parto normal. Dados divulgados pela ANS atestam que a mortalidade materna é 2,8 vezes maior nas cesarianas eletivas sem emergência do que no parto vaginal.

8 – A cesárea aumenta os riscos de complicações na próxima gravidez


Se a mulher já fez uma cesárea há o risco de que ela tenha placenta prévia, que é a fixação da placenta em um lugar indevido da parede uterina causando maior risco de hemorragia (por vezes ela se aloja no colo do útero e a mãe precisa ficar em repouso absoluto) e prematuridade. Entram para a lista de riscos a placenta acreta, que é quando a placenta se fixa à parede do útero intensamente, provocando hemorragia ao sair. A mãe pode precisar de transfusões sanguíneas e ter ruptura uterina ou até precisar retirar o útero, impossibilitando-a de ter mais filhos.
Insistir na cesárea é algo comum, não é à toa que a gente ouve falar: “uma vez cesárea, sempre cesárea”. Mas é possível, sim, fazer um parto vaginal depois de uma (duas, três…) cesárea(s). Apesar disso, nos Estados Unidos, a incidência de cesáreas recorrentes é de 92%. Em média, 66% das mulheres que fazem cesárea por lá poderiam ter tido o segundo filho por VBAC, sigla para Vaginal Birth After Caesarean (parto vaginal depois de cesárea), mas a maioria escolhe a cesariana novamente.

9 – O leite demora mais para descer


A ocitocina, um dos hormônios que provocam as contrações também é responsável pela descida do leite, razão pela qual a taxa de sucesso na amamentação é maior nas mulheres que tiveram parto normal. Depois do parto normal já é possível colocar o bebê sobre o corpo da mãe, sugando o peito. Na cesárea isso não é possível porque o abdômen da mãe está aberto e tem que ser fechado depois da saída do bebê.
A Organização Mundial da Saúde aconselha que o bebê mame já na primeira hora de vida e isso acontece com maior freqüência com crianças que nascem de parto normal. Segundo estudo da Fiocruz isso acontece com 22,4% dos bebês que nasceram por parto normal contra 5,8% dos bebês que nasceram por parto cesariano. Ainda de acordo com o estudo, a primeira mamada pós-parto demora em média quatro horas para mães que fizeram parto normal e dez horas para aquelas mães que tiveram seus bebês por cesárea. Sem contar que, caso o bebê nasça prematuro por erro de cálculo na data ideal de nascimento, pode ainda não conseguir sugar o seio e precisar receber alimentação artificialmente. Claro que muitas mulheres que fizeram cesárea amamentam sem problema, mas que é um fator desfavorável a mais, isso é.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Faça você mesmo: flores de papel

Uma idéia ótima para a festinha das crianças! Decorar com "flores" de papel.
Olha que lindo pode ficar, como enfeite na mesa, ou até mesmo para identificar os doces e salgados!



O passo a passo é bem simples. Não precisa nem de explicação. Vejam só:



 





Olha que ideia linda para o painel atrás do bolo! Lindo, colorido, barato, fácil de fazer... que coisa melhor?
Eu já anotei aqui e com certeza vou usar em alguma festinha da Anastácia!



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Festa Infantil: Bailarina


Olha que delicadeza a festa de aniversário de 2 anos da linda Rebeca.
O tema da festa foi bailarina, ou melhor, ratinha bailarina, tudo na cor rosa...
E nada de painéis bufantes... foi tudo simples e sofisticado, uma mesa que toda mãe dedicada com criatividade pode fazer em casa!
Atrás da mesa um painel simples e muitos pompons de papel de seda!



Balões pelo teto deram um toque especial!


Os brigadeiros de copinho tiveram um toque especial com uma barra de chocolate por cima e as colherzinhas lindamente amarradas com fitas de cetim.

Os cookies nessas redomas ficaram um charme. Tem para vender no site da Maria Presenteira. Clica aqui!


Os cupcakes não podem faltar mais em qualquer festa infantil.
E os biscoitos amarrados com renda são uma ótima ideia, deram um toque de delicadeza!



Os brigadeiros tiveram um toque especial com um palitinho e uma fita de cetim!




Esses pompons de papel de seda são bem fáceis de fazer... depois vou colocar um tutorial para ensinar vocês!


Essas tiaras de ratinhas com certeza agradou a todas as convidadas!




Enfim, muita ideia e inspiração para nós!


Retirado de Constance Zahn

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Respire


"Respire. Você será mãe por toda a vida. Ensine as coisas importantes. As de verdade. A pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta sejam aqueles que você não deu. Diga ao seus filho o quanto você o ama. Sempre que pensar nisso. Deixe ele imaginar. Imagine com ele. As paredes podem ser pintadas de novo. As coisas quebram e são substituídas  Os gritos da mãe doem para sempre. Você pode lavar os pratos mais tarde. Enquanto você limpa, ele cresce. Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais. E, acima de tudo, respire. Você será mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez."


Que lindo texto. Desconheço o autor, mas mexeu comigo, sabe... A gente perde tanto tempo com coisa boba, fica tão preocupada com a casa que não está limpa, fica estressada porque as coisas estão fora do lugar.
Esse texto tem que virar um mantra para mim. Para não esquecer do que realmente vale a pena.
Eu já havia falado isso, "a infância acontece só uma vez na vida", mas no fundo não me dava conta das consequências disso para minha vida como mãe.

Lindo texto. Se alguém souber o autor me informe. 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Faça você mesmo: joaninha para decorar

1 - Vamos precisar de uma tampinha de garrafa PET na cor vermelha, um palito de churrasco, tinta acrílica vermelha, preta e branca (no caso eu usei tinta gauchê branca com um pouco de cola), pistilos e algum tipo de papel para acabamento.


2 - Faça um furo na tampa.  Para isso, eu aqueci a ponta de uma chave Philips e fiz o furinho que tem que ser do diâmetro de um palito de churrasco.  Cuidado para não se queimar!


3 - Agora é só pintar a parte de cima da tampa com a tinta vermelha.  Espere secar bem!


4 - Depois que a tinta vermelha estiver bem seca, com um palito de dente (pode ser um pincel fino também)marque com a tinta preta mais ou menos o meio da tampinha, usando como base o furo que já foi feito na lateral.

5 - Com cuidado, trace uma linha no meio e faça uma espécie de triângulo na parte de cima (aonde será a cabeça da nossa joaninha).  Atenção ao local do furo na tampa!  Essa parte tem que ficar do lado oposto a parte que será desenhada a cabeça da joaninha.

 

6 - Preencha o triângulo maior com a tinta preta e faça um triângulo menor na parte de baixo, para um acabamento mais bonitinho!
  
 
7- Com o auxílio da ponta de um pincel, faça as pintas.  Agora é só esperar secar! 

8 - Ainda com a ponta do pincel, faça o fundo branco para os olhinhos!  Caso você não queira fazer os olhos com tinta, existe aqueles olhinhos que vendem em armarinhos, neste caso é só colar!  


9 - Depois da tinta branca bem seca, é só pintar o restante dos olhos com preto.


10 - E para finalizar cole os pistilhos na parte de trás da tampinha junto com um papel.  Esse da foto eu usei papel ofício, pois foi a primeira joaninha que eu fiz, mas pode ser um papel mais durinho e vermelho, ou ainda um outro material da sua preferência. O importante aqui é cobrir a parte de trás e dar um bom acabamento ao resultado final. 


E por fim, coloque o palito de churrasco no furo e a sua joaninha está pronta! E se você quiser, pode pintar os palitos de churrasco para um melhor acabamento.

Este tutorial foi retirado do blog: My Own Landscape Dreams











terça-feira, 2 de outubro de 2012

De mãe para mãe


Lindo texto, apreciem:

“(…) sabe, a chegada de um filho é uma transformação imensa na vida. Do primeiro filho, especialmente. Durante a gravidez, a gente imagina mas não dimensiona totalmente como a nossa vida vai mudar quando aquela pessoinha chegar do lado de fora. Aí o bebê chega, e tudo vira de ponta cabeça. A gente já não é mais o centro das atenções como era quando o bebê estava do lado de dentro, a gente tem saudades da barriga e da plenitude da gravidez, que é um momento que a gente se sente tão inteira, e o cansaço vem com tudo, o bebê acorda e acorda e acorda, e a gente tem vontade de gritar de cansaço e se culpa porque afinal de contas como pode não ser 100% feliz com aquele bebê lindo saudável gostoso tudibom ali do lado né? Mas é flor, é assim. Somos humanas, somos contraditórias e cabe tudo dentro do peito. As vezes é assim mesmo, tudo ao mesmo tempo agora. Eu me lembro que quando ela era bem pitiquinha muitas vezes eu me fechei no banheiro e chorei, chorei de lavar a alma, de soluçar. Chorei porque tinha saudades de dormir a noite inteira, porque queria ser dona da minha vida de novo e escolher que hora ia comer e tomar banho sem ouvir um chorinho do lado de fora, chorei porque me sentia uma porcaria de mãe por estar chorando quando devia estar cheirando e curtindo minha bebê. Chorei sem nem saber porque. Eu acho q esse sentimento é legítimo, é intenso, e a gente tem o direito de viver. Ter um filho, acolhê-lo nesse mundo, é uma transformação. E transformação dói, porque pra se transformar a gente precisa deixar-se morrer um pouquinho. Uma pessoa que você foi está morrendo pra dar lugar a uma nova pessoa que está chegando. E você tem todo o direito de chorar a perda dessa pessoa. Mas não se esqueça que a nova que está vindo aí será sem dúvidas uma pessoa mais forte, mais apaixonada pela vida, mais consciente, mais safa, mais segura, mais entregue, mais determinada e mais um montão de coisas que os filhotes trazem de presente pra gente quando chegam ao mundo. Crescer dói, flor. E a gente cresce um bocado quando vira mãe. E dói, mas é bom. Porque é como se a gente crescesse pra ser um pouquinho mais do que a gente pode ser, entende? É como se os filhos alargassem os nossos horizontes, fizessem a gente descobrir um tanto de coisas que a gente pode, que a gente é, e nem sabia. Eles fazem a gente melhor. Porque quando eles estão aí, a gente quer ser pra eles tudo o que puder ser, porque eles merecem isso e muito mais. E sabe de uma coisa? Eles crescem. Tão rápido, tão. Esses primeiros dias são tão cheios de transformação que às vezes a gente se sente meio esmagada, pensando que nunca mais vai ter a vida de volta, que nunca mais vai ter um tempo pra ser só a gente mesmo, sem ser mãe. Dá um desespero inconfesso lá no fundo do peito de pensar que aquele serzinho vai ser sempre tão dependente, tão grudado, tão precisado da gente pra tudo. E a gente, onde fica? Mas a gente redescobre o nosso espaço, isso vem com o tempo. Eles crescem tão rápido, muito mais rápido do que a gente está preparado para aceitar. Quando a gente menos espera, aquele bebezinho que só chorava e mamava e tantas vezes não aceitava outro colo que não o nosso cria outros laços, descobre o mundo do lado de fora, quer explorar, desvendar. E aí a gente fica do lado de cá com o tempo embrulhadinho pra presente, pra fazer o que quiser com ele. Então vem o aprendizado de novo, a gente saber voltar a ser só a gente. A vida dos pequenos é feita de fases. Umas são mais exigentes e a gente leva mais tempo pra se acostumar. Outras a gente se adapta rapidinho. Mas o melhor de tudo é que todas elas dão uma saudade imensa quando a gente olha pra trás. Eu sei que nesse começo a roda-viva é tanta que a gente sente mesmo como se eles sugassem a gente todinho, sem deixar nada. E eles sugam, mesmo. Mas devolvem depois. Uma imensidão de alegria e aprendizado e colorido que nem que a gente quisesse dava pra retribuir. Chora, flor. Chora tudo o que quiser, pede abraço, pede colo, pede ajuda. Tudo isso é direito teu. Teu e dela, porque vocês vão passar por isso juntas. E tudo isso vai fazer parte do caminho lindo que vocês estão começando a caminhar, de mãos dadas. E vai te acostumando com esse aperto no peito, insistente, porque é assim: a gente ama tanto que dói. E vai doer pra vida inteira, mas é uma dor boa. É uma dor de vida, de amar por inteiro. É dor de inteireza.”

Retirado do Casamenteiras

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Aventuras de Sling


Quando você resolver carregar seu bebê em um sling, prepare-se... você será alvo de muitos, mas muuuuiiiitos comentários por onde você for.

Prepare-se para ouvir:

Categoria "Céticos"

- Ah, não, eu não acredito, não acredito no que eu estou vendo! Tem um bebê aí?
- Não é possível!
- Por um momento achei que vocês estivesse com um bebezinho aí dentro.
- Mas como pode, impossível!!
- Eu não estou vendo isso...

Categoria "Religiosos"

- Minha Nossa Senhora do ..., um bebezinho num saco!
- Meu Deus, ela carrega o bebê num pano!
- Ô muDeusudocéu... que coisinha mais fofa!
- Na próxima encarnação quero ser carregado assim!

Categoria "Preocupados" = são os mais frequentes!

- Moça, cuidado, seu bebê está dentro deste saco!
- Ela não cai daí não?
- Não vai sufocar a criança, dona?
- E a coluna do bebê? Está entortando ela todinha?
- Cadê as perninhas??

Categoria "Sem noção"

- Ai, que lindo... meu netinho também é assim, falta uma perna... o da senhora nasceu sem as duas??
- É um cachorro???
- É um bebê?? Tá VIVO??
(rsrsrs.... essa é a mais engraçada, já ouvi várias vezes... e quem é que anda carregando um bebê morto meu deus???)
- Acho que ele tá sem ar... tá roxinho...

Categoria "Sabidões"

- Ah, eu já vi disso, eu sei passou na Ana Maria Braga.
- Ai que gracinha, é uma mãe canguru!
- Isso é coisa de índio, né? Eu sei.



Retirado e Adaptado de Bsb Slings



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Será saudades da gravidez?

Não existe cintura fina e barriga reta mais bonita do que as curvas que você me dá.
Não existem roupas da moda, maquiagem ou acessórios que me deixe mais atraente do que a beleza de sua presença em mim.
Não existe balada mais satisfatória do que passar horas no silêncio do seu quarto imaginando você ali.
Não há espelho que reflita minha imagem tão perfeitamente como a imagem disforme do ultrassom me mostrando você. 
Não há dor de cabeça que me abale se você está se desenvolvendo com saúde.
Não existe cansaço e dor nas costas se você continua a crescer dentro de mim.
Não há tristeza se você se meche dentro da minha barriga.
Não existe dor quando estou prestes a te encontrar.


Será saudades da gravidez?
Quando me diziam isso eu não acreditava, como podia alguém ter saudades daquele barrigão quase encostando no volante enquanto eu dirigia. Da falta de ar. Das várias vezes indo ao banheiro de noite. Da dor nas costas. Das pernas inchadas.

Mas, não é que bateu essa tal de saudade??

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Festa Infantil: Joaninha

Acho linda decoração de festas infantis com tema da natureza. Essa festa linda teve como tema Joaninha. 
A decoração ficou linda. Muito fácil de fazer, até mesmo para quem não quer contratar um grande decorador de festas com aquelas mesas temáticas imensas.
Vejam as fotos!

O bolo estava simples e lindo ao mesmo tempo! Ele é da Nïne Pimenta, Personal Chef & Cake Designer. 

A decoração da mesa ficou por conta dos doces, vasos de flores e joaninha de pelúcia! Muito fácil de organizar.

Bandeirinhas também estão super na moda na decoração e foram usadas nas cores da festa.

Doces temáticos deram um toque especial!




Esse porta doces pode ser feito em casa! Forrando uma caixa com  tecido ou papel no tema!



O painel de balões é muito simples e fica ótimo para as fotos com a aniversariante... que estava linda com essa tiara com anteninhas!

Retirado de: A Doceria da Tathy