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domingo, 23 de junho de 2013

Um pouco do CineMaterna

Durante seis meses de licença maternidade, esse era o local de sair um pouco do nosso mundinho e encontrar com as amigas, trocar idéias, experiências, ver um bom filme, fazer um lanchinho...

Essas fotos são só pra recordar um pouco do Cinematerna.
Local onde a gente não só assiste um filme, a gente sai do casulo que a maternidade nos coloca, a gente troca experiência, percebe que os outros bebês também não dormem a noite inteira, que as outras mães também tem dilemas, e que somos todas normais!

Recomendo, sem contraindicações!







segunda-feira, 17 de junho de 2013

11 razões para Parir em Casa (Parto Natural, Parto Domiciliar)

Sabe... há alguns dias tenho pensado muito sobre o parto da Anastácia. Como já relatei aqui para vocês, foi um parto normal hospitalar, com diversas intervenções: ocitocina, cardiotocografia, episiotomia, bebê separado da mãe... enfim, apesar dos pesares, foi meu parto, minhas experiências, e extremamente gratificante ao final com minha filha saudável nos braços.
Mas, venho repensando essas escolhas... e uma das coisas que tem me chamado muito atenção é pensar em ter um parto normal de fato, um parto natural... e quem sabe até um parto domiciliar!

Hoje li o relato do parto da Luíza Diener, do blog Potencial Gestante... e me envolvi, me emocionei, chorei... e comecei a desejar essa experiência tão singular. Afinal, parir é instintivo, é fisiológico, emocional, sublime... e nós mulheres nascemos para viver isso...

É claro que essa decisão não é só minha... e por enquanto ainda estou trabalhando o coração do maridão para me apoiar nessa decisão. Estou pesquisando, lendo, me informando... e construindo esse caminho rumo à um nascer natural.

Ainda não sei até onde vai essa minha curiosidade, até quando irei para frente com isso, se receberei apoio, se receberei críticas... enfim... vamos ver onde isso vai dar. Por enquanto desejo compartilhar com vocês esse meu mergulho no mundo do parto domiciliar. Espero inspirar outras mulheres a repensar o nascer e o parir.

Fiquem com essas 11 razão para parir em casa, publicado pelo blog Gestar Parir Amar, da doula Taiza Nóbrega, aqui de Brasília-DF.




11 razões para Parir em Casa
 
Ciência e tecnologia estão presentes em nossa vida e nos ajudam em muitos aspectos, porém, cada vez mais mulheres, de todos os tipos, histórias e estilos de vida, estão escolhendo parir à moda antiga – em suas casas. Por quê?
 
O fato é que a ciência médica não é capaz de fazer melhor que o corpo humano. O corpo da mulher sabe como parir e não precisa de nenhuma interferência externa para fazer o bebê sair. Claro que às vezes, em raras circunstâncias, uma intervenção médica se faz necessária para ajudar a mãe e o bebê durante o parto. Esse texto não tem a intenção de convencer as mulheres a parir em casa, mas de mostrar a todas aquelas com uma gestação saudável e de baixo risco que desejam um parto natural, que parir em casa é uma opção segura.
 
O Parto Domiciliar está em ascensão nos EUA, de acordo com um estudo descrito pelo New York Times. As taxas de cesárea americanas estão atingindo patamares perigosos, pois as mesmas estão ocorrendo em circunstâncias desnecessárias. O tempo de recuperação de uma cesárea é bem maior que de um parto vaginal, o que pode atrapalhar a formação do vínculo mãe-bebê e o estabelecimento da amamentação. A cesárea é uma cirurgia abdominal de grande porte, que só deveria ocorrer em 10 a 15% dos nascimentos, segundo a OMS. Finalmente, as mulheres estão tomando as rédeas dos seus partos e trazendo-os para um ambiente mais natural – suas próprias casas.
 
Abaixo estão algumas razões para as mulheres optarem por um parto em casa:
 
1) Você pode escolher o lugar em que deseja parir: em casa você pode escolher onde deseja ficar durante o TP e parto, pode caminhar livremente pelos cômodos, entrar no chuveiro ou numa piscina, descansar em sua própria cama, sentar no sofá, fazer o que desejar, até mesmo, ir passear lá fora pra tomar um ar fresco. Enquanto que no hospital seu espaço será limitado, você provavelmente ficará num quarto durante todo o TP, às vezes, sem poder sair ou caminhar lá fora. Dependendo do hospital, ainda terá que ir para o centro obstétrico para dar a luz e, talvez, ainda ficar sozinha numa sala de recuperação.
 
2) Você convida quem vai estar no parto: a maioria das mulheres não precisa de muita gente para assistir seu parto, geralmente contratam uma parteira e uma doula. Parir é um ato íntimo, que não necessita de espectadores. Por outro lado, algumas mulheres desejam ter a família toda e também alguns amigos para dar apoio. Mães que já tem filhos mais velhos podem querer a presença deles durante o TP, o que não seria possível num hospital. Em casa, você tem a liberdade de escolher quem vai estar (ou não) no seu parto.
 
3) Nenhum aparelho conectado à você: na maioria das vezes, quando uma parturiente chega ao hospital é colocado soro intravenoso no seu braço, para hidratá-la e para o caso de precisar de algum medicamento. Em seguida, irão colocá-la em um monitor para acompanhar os batimentos e os movimentos do bebê. Isso tudo restringe os movimentos da mãe, atrapalhando o bom andamento do TP e aumentando a sensação dolorosa das contrações. Em casa você estará livre de soro e monitor, livre para se movimentar a vontade!
 
4) Sua casa é onde está o seu coração! Existe lugar melhor que o lar construído por você e seu parceiro para dar as boas-vindas à nova vida que chega? Se na sua casa tem tudo que você precisa (e gosta), então por que não parir nela?
 
5) Ninguém para te acordar depois que seu bebê nascer: quando você está no hospital, as enfermeiras entram constantemente para verificar seus sinais vitais e do bebê. Se você ou o bebê estiverem dormindo, eles irão te acordar ou acordá-lo para fazer isso. Se estiver em casa, você mesma irá checar a temperatura do seu bebê quando ele acordar para mamar. Aí, poderá dormir sempre que seu bebê dormir também, respeitando o seu sono e o do seu bebê.
 
6) Nenhuma intervenção indesejada com seu bebê: em casa você pode escolher o que vai ser feito com seu bebê após o nascimento. Por exemplo: corte tardio do cordão umbilical, nada de injeção ou colírio, nada de banho, nada de pesar e medir imediatamente, contato pele-a-pele ininterrupto nas primeiras horas de vida. Tudo isso é mais fácil em casa do que no hospital, onde você terá que brigar com as enfermeiras e quebrar os protocolos para que seu filho tenha o tratamento que você deseja.
 
7) Você controla o ambiente: muitos hospitais não permitem que as gestante caminhem, uma vez que as deixam deitadas na cama, amarradas a monitores para que os profissionais possam ver e fazer o que eles quiserem, independente do conforto das mães. Em casa, você tem controle sobre o ambiente, basta dizer o que deseja, seja uma música ou luzes apagadas, que será providenciado! Quer ir lá pra fora passear no quintal ou caminhar pela rua? É possível!
 
8) Assistência um-para-um: há um mito que a assistência num hospital é melhor ou mais profissional. No hospital, a equipe está lá para atender várias parturientes e vários partos ao mesmo tempo. Na grande maioria das vezes, a gestante sequer conhece a equipe antecipadamente, o que torna o atendimento impessoal, frio e, até mesmo, demorado. Ninguém irá sentar ao seu lado para te dar apoio, te confortar ou simplesmente perguntar como se sente. Por isso, freqüentemente, o progresso do parto será mensurado por cálculos e tabelas do que deveria estar acontecendo, mas nem sempre acontece, pois cada mulher é única e deveria ser tratada como tal. Em casa com uma parteira a assistência é um-para-um, ou seja, a parteira está lá para cuidar exclusivamente de você, sem idas e vindas para atender outras pessoas. Ela vai permanecer durante todo o TP e parto ao seu lado, e só vai embora depois que o bebê estiver mamando. Além do mais, a parteira te acompanha desde o pré-natal, com longos encontros e conversas, criando um vínculo e um entrosamento anterior ao dia do parto em si.
 
9) Parto Domiciliar é seguro: parir em casa é seguro para gestantes saudáveis e de baixo risco. Pare para pensar: hospitais estão cheios de pessoas doentes, espalhando germes e vírus por toda parte, além de ser foco de bactérias resistentes a antibióticos. E mais, a atitude médica de estar sempre pensando numa possível complicação durante o parto, apoiadas pelos protocolos hospitalares impostos, impede que as mulheres tenham um parto fácil e seguro num hospital. As intervenções médicas que acontecem dentro de um hospital interferem no processo natural do parto e são justamente essas intervenções (ocitocina, analgesia, etc.) que representam riscos desnecessários à parturiente e ao bebê.
 
10) A comida: a comida da sua casa é muito melhor que a comida do hospital! O TP e o parto são exaustivos e consomem muitas calorias. Você precisa comer e beber durante esse período e nada melhor que comer aquilo que gosta, podendo inclusive deixar tudo previamente preparado para o dia do parto. Sem contar que, provavelmente, depois do parto você estará morrendo de fome de novo e em casa poderá comer a vontade, enquanto que no hospital terá que esperar a refeição ser servida, sem direito a repetir!
 
11) Parir em casa é mais barato! No Brasil*, os custos de um parto vaginal hospitalar com o médico obstetra da sua escolha são maiores que de um parto domiciliar com parteira (enfermeira obstetra). E nós sabemos muito bem que, hoje em dia, é praticamente impossível encontrar um médico que acompanhe parto vaginal pelo convênio.

*Aqui, eu adaptei à realidade brasileira, partindo do pressuposto que a gestante pagaria os honorários médicos.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Festa Infantil: leão

Por eu ter uma menina, acabo sempro colocando festas e decoração de meninas e esqueço de comtemplar as leitoras que tem meninos. Mas isso agora é passado! Hoje quero mostrar para vocês essa festa infantil de menino, que teve uma decoração muito linda e clean.
 
O tema da festa foi leão, leãozinho, rei leão... e as cores utilizadas foram azul e dourado. Amei cada detalhe dessa festa, o painel atrás do bolo, os balões de gás hélio ao lado da mesa, os detalhes feitos com fita de veludo, os leões de pelúcia... tudo um charme! A decoração ficou provençal, delicada e foi usado também poá azul com branco. Tudo um charme, confiram: 
 
 

















Retirado de: Constance Zahn

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Duas cartas sobre um mesmo ano (afinal, toda história tem dois lados.)

Carta sobre seu primeiro ano

 Hoje, exatamente  às 18:52 hs você completou 1 ano de vida. Exatamente nesse horário cantamos o seu primeiro parabéns, com direito a mãe atrapalhada e olhos marejados de emoção.
Sabe, minha filha, sempre quis ser mãe, mas não tinha noção do que seria ter você em minha vida. Me lembro ainda do ultrassom, com apenas 12 semanas em que me abracei ao seu pai chorando e dizendo “ela é perfeitinha”, meu coração chorava aliviado em ver você se desenvolvendo com saúde.
Preparei cada detalhe da sua chegada, sonhei com você ali naquelas roupinhas, dormindo naquele berço. Seu quarto cheio de passarinhos a voar, lembrando que você tem um ninho sempre aqui para te acolher e proteger, mas que você será livre para voar e fazer suas próprias descobertas (dentro dos limites que sua idade impõe, é claro!)
Quando você nasceu era tão branquelinha, magrelinha e para minha surpresa... tinha muito cabelo! Todos que olhavam diziam que era a “cara da mamãe”. Porém, poucas semanas depois você foi ganhando peso e cor... e ficou cada dia mais a cara do pai! Vai entender a natureza...
Eu, uma mãe recém-nascida, era toda atrapalhada no início, uma confusão de sentimentos, amor, carinho, preocupação, nervosismo. O leite demorou a descer, você demorou a pegar o peito direito, a tal da amamentação foi nosso primeiro desafio juntas. Mas vencemos, e você mamou exclusivamente até os 6 meses.
Com dois meses você já ensaiava os primeiros sorrisos para mim, com três meses começou a chupar o dedo e dormir a noite inteira, com quatro se sentou pela primeira vez. Logo vieram os primeiros dentes, acompanhados de dias chatos de febre e choro, chegando à 8 lindos dentinhos no alto dos seus um ano de idade. Com nove meses começou a engatinhar e já está ensaiando os primeiro passos.
Sabe, você é um bebê tranqüilo, alegre e simpática com todos. Está sempre sorrindo, dando aquela sua gargalhada tão original. Se esconde entre as mãos logo de manhã querendo brincar de “achou”. A noite, após uma mamadeira quentinha, deita no berço e fica chupando o dedo até o sono chegar. E nos dias em que o sono não chega, eu acalento você em meu peito até que você durma.
Você gosta de assistir ao DVD da Galinha Pintadinha, dançando e batendo palmas alegremente. Tem a mania de morder a língua. Gosta de sentar no chão da sala e fica curiosa mexendo nos brinquedos, encaixando as peças, e nanando as bonecas. Antes de um ano você já “largou o peito” por vontade própria e logo se adaptou a um mamá bem quentinho antes de dormir. Faz bico quando brigo com você porque jogou alguma comida no chão, normalmente banana ou bolacha. Um bico tão lindo que dá vontade de rir...
Aos 11 meses você conheceu o mar. No primeiro dia você adorou as ondas que chegavam nos seus pés, engatinhou na areia e ficou batendo as mãos na espuma das ondas. No segundo dia você levou seu primeiro caldo, foi “batizada” pela mãe natureza... Que viagem boa... você não queria sair da água, às vezes só se entregava ao cansaço quando já estava cochilando na bóia. Se mostrou uma excelente companheira de viagem, se divertiu e estava sempre tranqüila e disposta.
Minha filha, só tem um ano que você está aqui e é tão difícil imaginar a vida sem você... como é bom te conhecer a cada dia, descobrir seus gostos, seu jeitinho de ser.

Feliz aniversário minha pequenininha, que você continue a crescer com muita saúde! Juízo, heim?
 
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Carta sobre meu primeiro ano

 Hoje, exatamente  às 18:52 hs você completou 1 ano de vida. Exatamente um ano atrás eu não imaginava ainda o que era isso, o que era ser mãe. Era eu, uma mãe recém-nascida perdida no meio de tantas emoções. A alegria de ter conseguido o tão desejado parto normal. E a frustração do leite que não desceu no primeiro dia. E não desceu no segundo dia, nem no terceiro, nem no quarto... só lá pelo seu quinto dia de vida é que o tal do leite “desceu”. Enquanto isso você mamava e chorava, e bebia NAN na colher... e eu me desmanchava em lágrimas com as rachaduras no peito.
Como era bom olhar você dormindo, sentir seu cheirinho doce... Já sinto saudades de ter um bebezinho frágil nos braços. E quase não me lembro mais como era aquele chorinho de recém-nascido pela casa. Como era difícil ouvir seu choro e não saber o que era. Como era desesperador isso de ser mãe. Não dormia direito, não comia direito. Todas as vezes que eu me sentava para almoçar, lá vinha o seu chorinho me chamar à tarefa de ser mãe. Era fome? Era xixi? Era sono? Era colo? Era frio? Era calor?... Meu Deus, quantas possibilidades... se não era nada, então devia ser cólicas! Então lá vai massagem, movimento com as pernas, banho quente... Mas no fundo acho que aquele choro era a dor de mudar. Mudar dói, sair de um útero quentinho, vir para o mundo, ter que aprender a respirar, mamar e até a chorar... com certeza não deve ter sido fácil para você. 
Para mim também não foi, minha filha. Um dia você também vai passar por essa transformação. E vai chorar. O choro de uma mudança que nos faz crescer, que nos faz maiores por dentro. Que nos faz conhecer um amor maior do que podíamos imaginar. Um amor que nos anula, que anula nosso egocentrismo e nos faz pensar em um serzinho tão pequeno antes mesmo de pensar em nós. Um amor que desejei e que curto a cada instante. A cada sorriso que você me dá, a cada palma que você bate, a cada noite mal dormida ou dias de febre de muito choro e colo.
Hoje, pensando nesse um ano como mãe, tanta coisa me vem a cabeça... a gravidez, os enjoos, os banhos quentes para aliviar a dor nas costas, aquele barrigão... e pensar que era você ali dentro, sempre foi, você quietinha crescendo dentro de mim. O parto, os primeiro dias, a ajuda que recebi de todos, do maridão, minha mãe, sogra e cunhada principalmente. Lembrar dos 6 meses de licença maternidade, só eu e você, nos conhecendo dia a dia... as tardes em casa, as nossas saídas semanais ao Cinematerna, com direito a troca de experiência com a amiga-de-barriga e lanchinho delicioso no shopping. Um tempo em que você era tão pequenininha e redondinha e ficava aconchegada ao meu peito dentro do sling.
Sabe, minha filha, hoje entendo tanta coisa, entendo minha mãe, minha vó, minha sogra. Entendo o jeito delas de viver a maternidade, com todas as qualidades que tento imitar e os defeitos que me vejo repetir.
Entendo também as mães de filho único, entendo como é difícil abrir mão de si para receber uma vida. Imagina para receber duas, três ou até quatro vidas. Entendo como é difícil se doar, doar tempo, doar sono, doar preocupação, doar ansiedade e doar um pedaço da própria história para esse novo ser que vem. E vem com vontade, vai entrando, tomando espaço e preenchendo todos os cantos da casa e do coração. Mas a gente recebe tanto em troca, recebe tanto amor, sorriso e aprendizado que no final dessa bagunça ficamos quites, e esquecemos tudo num lapso de um sorriso seu.
Mas de tudo que a maternidade me ensinou, tem um ensinamento que é o que me deixa mais grata por ter aceitado essa tarefa: a fé. Só uma mãe com uma criança febril nos braços é capaz de vivenciar a mais pura fé. Aquela fé que nos faz rezar com lágrimas nos olhos e confiar a Deus nosso bem mais precioso. Não há noite de sono bem dormida que pague seu sorriso pela manhã quando a febre enfim passar...