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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nos primeiros dias, com o resultado nas mãos, só tinha uma certeza: estou grávida!
Mas que certeza mais duvidosa essa... não sentia nada, não sentia as "cólicas leves" no pé da barriga, não sentia enjoos, não sentia desejos incontroláveis e nem cheiros fortes....
Então, de repente, pra provar pra mim mesma que eu não estava mentindo... veio a certeza de que algo acontece com meu corpo: começo a sentir cheiro de tudo, enjoar do meu próprio hálito, não suportar o cheiro da comida...
Muito bom, mas logo agora?? Rsrsrs... em plenas férias, em Porto de Galinhas, tudo isso resolveu acontecer...
Paciência.
Acho que terei que aprender o valor dessa palavra.
E tudo passa.
Sim, passa. Eu espero.
Respiro fundo e tento me acalmar.
Tudo isso quer dizer que meu corpo se prepara e gera uma nova vida.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A PEQUENA MAIS VELHA por Kika Coutinho


Foi assim, de um dia para o outro.

Saí de casa rumo a maternidade e deixei um bebê à minha espera. Uma menina de 1 ano e 7 meses que era um bebê...

Eu a abracei forte antes de entrar no carro, carregando minha malinha: “Filha, a mamãe vai sair com o papai para buscarmos a Olivia. Quando a gente voltar, traz a sua irmãzinha junto, está bem?”. Ela me olhou, desconfiada, encostou a mão na minha barriga de nove meses, fazendo uma referência à tal irmã, de que tanto falávamos. Senti meu coração apertar, um misto de preocupação e susto me invadiram, e meus olhos ficaram quentes num instante, quando dei mais um abraço naquela que, até então, era minha filha única.

Como tinha sido diferente da primeira vez... Quando ela estava para nascer, eu não deixara nada para trás. Ninguém me esperava em casa, ninguém gritava por mim à noite, ninguém erguia os bracinhos na minha direção quando se machucava, ninguém gargalhava com qualquer bobagem que eu fazia. Ninguém. A vida era de uma leveza tão grande que chegava a ser vazia. Nada com o que me preocupar, e eu ainda vivia em tensão. Pura tolice. A tolice dos jovens, eu pensava, como se já me tornasse velha.

Passou rápido, logo eu estava na sala de parto vivendo tudo de novo, tão depressa que tinha a nítida sensação de tudo aquilo ser um enorme déjà vu.

Naquela noite de inverno, quando a minha segunda filha nasceu, eu vi o quanto um bebê poderia ser pequeno. Tinha me esquecido quão frágeis e escorregadios eles eram...

A mais nova gritou quando a tiraram de minha barriga. E a mais velha, longe dali, jantava na casa dos amigos: “Comeu tudo mamãe!”, ela me contaria depois, como sendo o fato mais importante da noite.

Nesse dia seguinte, quando ela chegou na maternidade para conhecer a irmã, correndo com suas perninhas roliças e falando atropeladamente, foi quando tomei um susto. Ela não era mais um bebê... Era uma moça grande a minha filha, onde estava o bebê que eu deixara em casa?

Foi de um dia para o outro que minha filha mais velha cresceu, e tornou-se a “mais velha” sendo ainda tão nova. Ela assiste à caçula desenvolver-se e tenta se situar na nova rotina que a vida lhe impôs.

Eu sinto um misto de alegria e dor, um estilhaço no coração quando vejo que ela se frustra, tentando caber nas pequeninices da irmã, que não lhe servem de maneira nenhuma. Ela já não tem meu colo por tanto tempo, já não tem meus pulos e até mesmo minha alegria - antes tão farta e abundante. Vez ou outra, fica perdida nas noites em claro que um recém-nascido nos oferta.

Mas minha filha mais velha puxa-me pela mão com tamanha força e empenho, que me levanto do combate e lhe ofereço o meu amor. Ela é uma menina grande, afinal, e, assim também tornou-se o meu amor. Ainda maior...


Retirado do Blog que eu adoro, Crônica do Dia.

Acompanhando Semana a Semana

Para todas as grávidas de plantão.
Estou adorando acompanhar semana a semana a gestação pelo site: http://vidademulher.com.br/

Lá você irá entender o que está acontecendo com seu corpo, com o seu bebê e também as modificações em sua vida decorrentes dos vários sintomas da gravidez. Ah, e ainda dicas para os pais em potencial.

Com um toque de bom humor.
Vale a pena dar uma olhada, entre no site e acesse o canal: Gravidez Semana a Semana.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Em que semana estou?


Acabei de descobrir aqui, como é que se contam as tais "semanas" de gravidez.

É o seguinte, pelas duas primeiras semanas de sua gravidez, você não vai estar realmente grávida. Sim, você leu direito. Quando o seu médico, calcular a data de nascimento irá contar 40 semanas a partir do primeiro dia do seu último ciclo menstrual, e não a partir do dia em que o bebê foi realmente feito (normalmente em torno do dia 14 do ciclo).

Enquanto você estiver no seu período menstrual, o endométrio (forro do útero) engrossa-se e prepara-se para acolher um óvulo fecundado, e este (aquele óvulo!) está se preparando para ser lançado nas tubas uterinas, esperando se encontrar com um esperma bom nadador e sortudo. Assim, após aproximadamente 14 dias, todo o cenário estará pronto para o grande evento na mãe em potencial. O pai em potencial entra em ação e a natureza flui.....

A tal da 40 semanas será dia 1º de junho. Agora estou na 6ª semana. Segundo a médica, é quando geralmente começam os enjoos. Comecei a sentir uma, eu diria, "indisposição estomacal"... sem vontade nenhuma de comer. Mas comendo tudo direitinho por necessidade...

Enfim, vamos que vamos.

Estou ansiosa para ver uma certa "barriguinha" crescendo....

Ser única


Dia desses eu nem imaginava que hoje me passariam tantas coisas pela cabeça.
Ter um serzinho crescendo dentro de você chega a ser "assustador", no bom sentido do termo. Me assusto toda vez que penso que não estou sozinha. Me assusto ao imaginar uma criança correndo pela casa. Me assusto ao pensar em suas primeiras palavras. Me assusto ao planejar o futuro. Me assusto ao acordar e lembrar: estou grávida! Me assusto e me admiro toda vez que lembro disso.

Hoje pensei no quanto cada mãe é única. Uma amiga (podemos chamá-la aqui de Pitchula, a fim de resguardar-lhe a identidade) descobriu hoje a tarde que também está grávida. Então eu me lembrei, do momento em que eu olhava o resultado daquele mesmo exame. De quanto "susto" eu me inundei...
Ao ver a Pitchula pegar o resultado, ficar eufórica, com os olhos marejados, sem saber o que fazer, pensando em como contar ao futuro pai e tudo o mais, pensei como todas nós somos únicas.

Maravilhoso isso. Ser única. Vivenciar os sentimentos e fatos de um jeito só nosso...

Agora, tenho mais uma companheira para assuntos de gravidez, bebês e afins. E isso me deixou muito feliz. Compartilhando vamos aliviando ansiedades...

terça-feira, 4 de outubro de 2011


O que dizer para uma mãe em potencial?
Várias mães escreveram o que gostariam de dizer a elas mesmas, antes de terem o primeiro bebê.
"É normal ter medo."
"Ela terá os seus olhos"
"Você está prestes a encontrar o amor verdadeiro."
Vale a pena ver o vídeo.



Mãe em Potencial: o início.



Porque?

Primeiro, porque acredito que toda mulher é uma mãe em potencial. Potencial de criar e procriar. Potencial de educar e mimar. Potencial de se testar, de ter coragem e assumir esse papel quase divino. Toda mulher, mesmo as "já mãe", continuam sendo mães em potencial, porque a alma está em constante evolução e transformação, não existe "mãe pronta".
O amor é a mais divina potência da alma. E é através dele, do amor entre um homem e uma mulher, que quiseram se tornar pai e mãe que a vida dá seu sopro mais uma vez.

Li por ai que: "Decidir ter um filho é assumir a maior responsabilidade e a alegria mais absoluta que a natureza pode nos conceder."
Então, estamos (eu e o pai em potencial) aguardando ansiosamente para assumir essa responsabilidade e desfrutar dessa alegria absoluta!


Segundo, porque escrever é meu mal. E enfim, espero que um dia isso sirva pra alguma coisa.