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domingo, 4 de agosto de 2013

14 meses de Anastácia!


Enfim, chegamos aos 14 meses. No início eu pensava em escrever mês a mês o desenvolvimento dela, mas a correria do dia a dia não deixou. Além disso, sou mais de escrever filosofando sobre sentimentos e não consigo ser assim tão prática, para contar nossas coisas do dia a dia.

Mas considerando que esta é também uma forma de registrar um pouco dessa nossa vida de cada dia, me esforço, pois sei que esse blog ao final será um lindo livro sobre nossas vidas!

Então vamos lá, Anastácia no alto dos seus 14 meses é um docinho. E não é porque sou mãe coruja não.

Ela se desenvolveu muito, deu uma esticada, perdeu um pouco as bochechas e a cara de bebê e cada dia mais tem cara de criança. Adora conversar na língua dela, fala o dia inteiro quando estamos em casa, fala com a gente, fala com os brinquedos, com as portas dos armários, enfim.. com tudo! E ninguém entende nada ainda. Praticamente nenhum fonema consciente, ou palavra devidamente construída. Mas expressa suas vontades de forma muito clara, quando quer quer, quando não quer não quer, e dá bem para entender isso.

Em geral, é muito amável com as pessoas, sorridente e tal. Mas também já demonstra seus gostos. Quando chega alguém que ela já é acostumada, ela se abre e joga os braços, os sorrisos e se entrega. Quando não, ela fica olhando assim meio desconfiada e aos poucos vai fazendo amizade... a mesma coisa quando vamos para uma casa diferente, ou saímos para algum restaurante... ela fica observando na dela por um tempo para depois que sentir confiança começar a explorar os espaços e pessoas.

Esse mês ela sairá do berçário em que esteve desde os 6 meses para ir para uma escolinha “maior”, onde atendem toda a educação infantil. Acho que será uma fase de adaptação, pessoas diferentes, amiguinhos diferentes, rotina diferentes. Espero poder dar a ela uma vida escolar tranqüila, em que não precise ficar mudando muito de escola, porque acho isso um saco.

Minha vida inteira estudei na mesma escola, o ambiente me era familiar, aconchegante, desde a diretora, professores e o pessoal da limpeza me conheciam pelo nome. A maioria dos amiguinhos de escola passavam de uma série para outra juntos comigo. E alguns deles ainda estão na minha vida, estiveram no meu casamento, acompanharam com alegria o nascimento da minha primeira filha e estão por aqui nesses ambientes virtuais mantendo esses laços tão antigos. Isso sempre me passou uma estabilidade e tranqüilidade e acho que é essencial para o desenvolvimento escolar. Não deve ser fácil ficar pulando de escola em escola, ter sempre que reconstruir esses laços com o local e as pessoas... por isso peço sempre a Deus a sabedoria de poder escolher um lugar legal para ela. Pretendemos que ela fique nessa escola até a pré-escola e depois acharmos uma escola boa para o primeiro ano em diante.

A Anastácia ainda não anda. Nesse aspecto ela é um pouco “descansada”... rsrsrs... mas ultimamente tenho pensado “vai andar a vida inteira, pra quê pressa??”. Ela já anda apoiada em objetos e já tenta ficar em pé sozinha. E acho que até o fim do mês de agosto ela já deve estar rebolando por aí. 

Há alguns dias atrás ela deu sua primeira birra. Acho que são os famosos “terrible twos” chegando por aqui... Ela aprontou um berreiro, se jogando pra trás, gritando e etecetera só porque eu tirei ela da mesa e levei para o sofá da sala. Não tinha fome, não tinha coco, não tinha sede... nada... era a mais pura birra! Um saco. E nós contornamos como dava, ignorando e tentando conversar e explicar pra ela que não precisava chorar por causa daquilo e que ninguém iria ficar mimando ela porque aprontou aquele berreiro. Depois de uns bons minutos ela ficou ao meu lado no sofá e foi aninhando sua cabeça no meu colo, soluçando de tanto chorar, começou a chupar o dedo e foi se acalmando.

Não sou adepta de nenhuma teoria de como educar filhos, tipo super nanny, ou encantadora de bebês e tal... Acho que aos poucos a gente vai construindo nosso jeito de colocar limites e adestrá-los educá-los. A melhor forma é educar com amor, seguindo um pouco dos nossos instintos... pois no fundo o coração da gente guia nossas ações.

E assim tem sido a vida por aqui.

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