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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Muitas Histórias para Contar



Quando, enfim, descobrimos que nosso bebê tão esperado é uma MENINA, a primeira coisa que fizemos, antes de comprar laços, bonecas e vestidos cor-de-rosa, foi começar a chamá-la pelo nome.
Afinal, já estava escolhido e aprovado por ambos: Anastácia.
O que não esperávamos eram os milhares de porquês que rondariam essa decisão.
Eu penso que se eu chegasse para te contar que o nome dela seria Julia, Natália ou Gabriela, ninguém faria a fatídica pergunta: "Mas... porque esse nome?"
- "Uai, porque eu acho bonito, posso?" (eu responderia com um sorriso no rosto).
Afinal, porque o nome Anastácia tem que ter uma história que o justifique, enquanto Júlia, Natália ou Gabriela são normalmente aceitos, sem nenhum questionamento e ponto final?
Enfim, como essa pergunta tem rondado os meus dias, tenho certeza que rondará também os dias da pequena Anastácia.
Então, para que ela tenha muitas histórias para contar, uma breve pesquisa no Google resolveu meu problema e me fez ter a firme certeza de que escolhemos um belíssimo nome para nossa "princesa".
Então, senta que lá vem a história!

Princesa Anastásia Romanova


Nascida em 1901, filha mais nova do Czar Nicolau II da Rússia e da Imperatriz Alexandra Feodorovna de Hesse, os últimos governantes autocráticos da Rússia Imperial. A pequena Anastásia era uma criança vivaz e energética, com olhos azuis e cabelos castanho-avermelhados.
Sobre a beleza de Anastásia, Gleb Botkin, filho do médico da corte Eugene Botkin, lembrou:

“Ela era pequena em altura e seus traços eram regulares. O seu nariz era maravilhosamente bonito e sua boca bastante pequena mas sensual. Mas os seus olhos - azuis, luminosos, sempre a faiscar de humor - eram verdadeiramente belos. Foi do seu pai que ela herdou estes olhos. Eu nunca tinha conhecido uma pessoa que lhe foi apresentada pela primeira vez, e que não comentasse sobre a beleza dos olhos dela.”

Ela tinha um talento especial para imitações daqueles que a rodeavam, possuía respostas rápidas e apreciava piadas sarcásticas. Teimosa, travessa e impertinente, Anastásia era uma admirável mímica. Com muita comicidade, a menina imitava exatamente a fala e o jeito das pessoas ao seu redor. Diz-se também que ela era astuta e observadora, e tinha um apurado sentido de humor. Ao contrário das irmãs, não sabia o significado da palavra timidez.

O nascimento de Anastásia representou a decepção para a população russa, e inclusive para a própria família real, que ansiava um czarevich que pudesse sequenciar a linhagem dos Romanov após a morte de Nicolau II. Isso porque se não houvesse um filho, o trono passaria para o irmão mais novo de Nicolau, e apesar dos irmãos se darem bem ele preferia que um filho seu o sucedesse. Então nasceu Anastásia, e muitos não tiveram delicadeza de esconder a decepção. Embora desapontado, o Czar não pode evitar amar a pequenina, tão vivaz e altiva. Sendo a caçula das irmãs, pensou-se que seria difícil encontrar algo que fizesse Anastásia sair da sombra de suas irmãs mais velhas, porque convencionais adjetivos já tinham sido gastos: Olga era inteligentíssima, Tatiana era carismática, Maria era gentil. No entanto, a pequena Grã-duquesa chamou a atenção pelo seu jeito espontâneo e até mesmo pícaro. A menina era engraçada e gabava-se por fazer todos ao seu redor rirem. Não foi à toa que a apelidaram de "Raio de Sol".

Em Fevereiro de 1917, durante a Revolução Russa, Czar Nicolau II abdicou do trono e Anastásia e a família foram colocados em prisão domiciliária no Palácio de Alexandre. Negociações para a sua libertação foram feitas entre os bolcheviques e os seus parentes, muitos deles sendo membros proeminentes das Famílias Reais da Europa, porém, sem sucesso. A História sempre assumiu que Anastásia foi assassinada com o pai e o resto da sua família na madrugada do dia 17 de Julho de 1918, numa cave onde estiveram isolados durante a sua detenção em Ekaterimburgo. A execução, extra-judicial, foi feita pelas forças da polícia secreta Bolchevique sob o comando de Yakov Yurovski.
Porém, após a morte da família real, rumores indicavam que um guarda compadecido a salvou dentre os corpos após notar que ela ainda estava viva e que por isso ela teria sido capaz de fugir. Estes rumores foram ajudados por relatórios posteriores de comboios e casas revistados por soldados Bolcheviques e pela polícia secreta, à procura de "Anastásia Romanova".A possível sobrevivência de Anastásia foi um dos mistérios mais celebrados do século XX. Em 2000, Anastásia e sua família foram canonizados como Portadores da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
A possível sobrevivência de Anastásia tem sido assunto de vários filmes teatrais e televisivos. O filme mais recente é Anastásia (desenho) de 1997, versão animada produzida pela 20th Century Fox da história da fuga da menina da Rússia e a sua busca subsequente por reconhecimento.

Anastasia (filme-desenho – 1997) – Baseado na história da Princesa Anastásia Romanova

O filme começa na Rússia em 1916, e mostra a pequena e rica Anastasia, juntamente com a avó, tentando escapar de uma multidão revolucionária em guerra, e do maldoso Rasputin, que começou a Revolução com um poderoso feitiço, já que na época a Rússia estava em guerra. Ambas saem por meio de uma passagem secreta na parede do palácio ajudadas por um menino que era um dos criados e correm para a estação de trem. Cercadas de aristocratas e da elite social que estavam a tentar fugir das forças bolcheviques que se tinham apoderado de São Petersburgo, Anastásia separa-se de sua avó, mas corre para alcançá-la já no trem em movimento, acaba sendo derrubada pelas pessoas e bate com a cabeça nos ferros do trilho do trem, perdendo a memória e indo parar num orfanato. Sua avó se desespera e tenta ir lá buscá-la mais não consegue sair do trem em movimento. A partir daí, a vida da rica e poderosa, mas doce e simples Anastácia mudará radicalmente.

Aos dezoito anos ela é convidada a deixar o orfanato e com o desejo de reencontrar sua família, volta a São Petesburgo e lá conhece Dimitri e Vladímir, dois sujeitos que tem por objetivo levar uma impostora como sendo a verdadeira Anastácia para Paris a fim de receber a recompensa que a avó da menina estava oferecendo, pois a anos a avó procura a neta desaparecida. Anastasia é pobre, passa dificuldades e não se lembra de ninguém de sua família, e pensa que sempre morou no orfanato, mas quer conhecer a família de sangue. Num dado momento da história Dimitri percebe que a moça é a verdadeira herdeira do trono russo, mas a essa altura ele já está apaixonado por Anastácia e vai enfentar alguns problemas para provar a avó dela que se trata da verdadeira desaparecida e provar a ela seu amor. Ele se lembra era o criado da avó de Anastácia quando ela era pequeno e aos poucos, revela o passado dela a Anastácia.

Juntos, depois, vão enfrentar Rasputin, que quer acabar de uma vez por todas com a última descendente dos Romanov, já que ele pensa ter conseguido matar a avó dela. No fim, após ouvir uma música que a avó põe numa caixinha de música, Anastásia se lembra completamente de seu passado;pois era essa a música que Anastásia ouvia sair da mesma caixinha de música da avó, quando era menor, para dormir. Assim fica provado que ela é uma das rainhas Russas, entanto, ela foge com Dimitri, pois ela é uma princesa e ele um plebeu, e ninguem permitiria que uma princesa se casasse com um plebeu. No fim do filme, eles dançam em um barco e se beijam.


824 Anastasia


Anastasia (asteróide 824) é um asteróide da cintura principal com um diâmetro de 34,14 quilómetros, a 2,4234285 UA. Possui uma excentricidade de 0,1328303 e um período orbital de 1 706,42 dias (4,67 anos). Anastasia tem uma velocidade orbital média de 17,81679932 km/s e uma inclinação de 8,11508º. Este asteróide foi descoberto em 25 de Março de 1916 por Grigory Neujmin.




Escrava Anastácia

Nasceu em Pompéu-MG, no dia 12 de maio de 1740 é uma personalidade religiosa de devoção popular brasileira, cultuada informalmente pela realização de supostos milagres. A existência da escrava Anastácia é colocada em dúvida pelos estudiosos do assunto, já que não existem provas materiais da mesma.

No imaginário popular, a Escrava Anastácia era uma escrava de linda de rara beleza, que chamava atenção de qualquer homem. Sua pele era negra e seus olhos eram claros. Ela era curandeira, ajudava os doentes, e com suas mãos, fazia verdadeiros milagres. Por se negar a ir para a cama com seu senhor e se manter virgem, apanhou muito e foi sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, só tirada ás refeições. Quando Anastácia morreu, seu rosto estava todo deformado. Escrava Anastácia é cultuada tanto no Brasil quanto na África.

Seu culto foi iniciado em 1968, quando numa exposição da Igreja do Rosário do Rio de Janeiro em homenagem aos 80 anos da Abolição, foi exposto um desenho de Étienne Victor Arago representando uma escrava do século XVIII que usava Máscara de Flandres que permitia á pessoa enxergar e respirar, sem, contudo, levar alimento á boca.


A NOSSA história!


O nome Anastácia vem do grego e significa ressureição/renascimento. Além do lindo significado, nossa filha receberá esse nome em homenagem à avó materna do maridão, que faleceu em 2005. Seu nome é Iraci Anastacio Sales, porém o sobrenome Anastacio não foi passado para os filhos e de certa forma se “perdeu” na história da família. Como forma de homenageá-la, pois o maridão era muito “apegado” à ela, nossa filha se chamará Anastácia.


Bom, espero ter saciado a curiosidade de todos.
Tenho certeza que minha filhota terá muito orgulho do nome, cheio de histórias e significado.

2 comentários:

  1. Adorei o nome... lindo... linda história... e cheia de histórias pra contar!!!!

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  2. Lindo nome!!! Desde o princípio gostei. É forte.

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