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terça-feira, 30 de julho de 2013

Ideias de painel para aniversário: o que colocar atrás de mesa do bolo?

Na maioria das vezes ao organizar a festa dos filhotes, temos muitas dúvidas sobre o que colocar atrás da mesa do bolo.
Afinal, é isso que vai sair na maioria das fotos! 
Então aqui vão dicas simples, no estilo Faça você mesmo... as imagens foram retiradas da internet.

1. Lanternas japonesas:

2. Painel de fitas: muito fácil de fazer, pode ser feito assim, bem colorida, ou então nas cores tema da festa.
As bandeirinhas no topo também ficam ótimas, são bandeirinhas de tecido mesmo!
E também uma "placa" com o nome e idade do aniversariante! Ótimas ideias nessa imagem!

3. Pompons de papel de seda! Você pode fazer em casa! Um luxo de praticidade.

4. Painel de fotos: lindo, todo mundo ama! Pode ser uma retrospectiva, com várias fotos do aniversariante, ou então um ensaio fotográfico feito especialmente para a festa.


Esse foi o painel que fiz no aniversário da Anastácia, mistura de várias ideias do que pesquisei na internet.
Essas bolas são tipo flocos de neve e eu adoro usar na decoração, usei também no Natal aqui de casa.
As fotos foram do ensaio que fizemos em casa para o 1 ano delas... e arrematei com fitas de cetim!
Espero que tenham gostado!!


quinta-feira, 25 de julho de 2013

O melhor presente


O melhor presente do mundo, não é aquele brinquedo que brilha, pisca e anda sozinho. Não é aquela super moto elétrica de oitocentos reais. Nem aquela Barbie que fala, anda, dança balé e faz natação.

O melhor presente do mundo para uma criança, é outra criança para ela brincar! Por isso, peço encarecidamente a todos, inclusive a mim mesma, dê um irmão para seu filho!

Não que eu seja defensora daquelas teses de que filho-único é mimado e não sabe repartir. Acho que isso depende muito mais da criação, da forma como os pais ensinam valores ao filho do que o simples fato dele ser filho-único.

Mas, dar um irmão é dar lembranças únicas. As lembranças mais fortes da infância.

Como daquela vez em que ele te protegeu na escola, ou então que guardou seu lugar no anfiteatro. Ou até mesmo que você se machucou e ele foi te ver na enfermaria da escola. Alguém com quem andar de bicicleta, empinar pipa e fazer cabaninha com as cadeiras da cozinha.

É dar alguém em quem por a culpa de vez em quando. Alguém em quem bater ou puxar o cabelo (faz parte! Rsrsrs) e a quem se abraçar quando estiver com medo.

É acabar de vez com aquela desculpa de que não vai na festa porque não vai ter nenhuma criança lá. Seu irmão vai também!

É dar um amigo que estará presente praticamente 24 hs por dia. E o melhor que pode ir dormir na casa dele todos os dias! E nem precisa ficar pedindo para a mãe dele... Alguém a quem se abraçar caso acorde de um pesadelo e ainda repartir a cama para que ele não tenha mais medo.

Dar um irmão, é dar uma identidade durante o período escolar: - Você conhece a fulana? – Qual fulana? – A fulana irmã da ciclana!

Dar um irmão é dar ao seu filho a possibilidade de ter sobrinhos. Sobrinhos a quem mimar, levar ao cinema e não ter compromisso nenhum!

É dar aos seus futuros netos, a possibilidade de ter primos!

Dar um irmão, é dar um igual, com o qual ele poderá se abraçar no futuro no derradeiro momento de enterrar juntos um pai ou uma mãe. E juntos chorarão essa dor única, e neste momento só um saberá como o outro estará se sentindo, e mais ninguém.

Dar um irmão é ensinar que a vida é muito mais divertida com o outro do que sozinho.

Por isso, esqueça todo aquele enjôo que você sentiu na gravidez, esqueça a dor do parto, as noites a fio sem dormir, as papinhas cuspidas na sua cara durante a introdução aos alimentos, a dor nas costas ao correr a tarde toda atrás da criança no shopping... esqueça tudo isso e força na peruca!

Você, e digo isso para mim também, é capaz de fazer isso por seu filho!

E no final as alegrias da maternidade são tão realizadoras que merecem ser repetidas com louvor! Para honra e glória do Senhor! Amém!

 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Por uma maternidade mais livre!

(Anastácia com cara de: - Hã?!? A culpa é de quem?!?!)
 
Sei que ainda estou começando nesse terreno de maternidade, mas eu tenho uma tese e tenho certeza que todas as mães irão concordar comigo. Contra fatos não há argumentos: ser mãe é conviver cotidianamente com a culpa.

Sim, com a culpa! Essa de quem eu sempre escapei, com quem eu sempre achei que não ia me envolver nunquinha nessa vida. Pois é, sempre tive muito orgulho de ser bem resolvida com minhas decisões e atos... mas depois de ser mãe, essa tal de culpa às vezes consegue um espacinho e entra!

Já começa na gravidez... não pode isso, não pode aquilo... “você engordou 16 kg?”... “vai querer parto normal?”.... “você está tomando coca-cola?”... “você vai viajar com nove meses? E se o bebê nascer no meio da estrada?”... e por aí vai.. por aí foi...

Tomei coca-cola a gravidez inteira, apesar de ter diminuído bastante o consumo, não consegui parar totalmente, mas toda vez que eu pedia uma Coca ouvia um monte, ficava com aquela tal de culpa martelando na minha cabeça. Anastácia nasceu normalzinha da Silva... além disso não há uma só pesquisa que comprove os malefícios da Coca-Cola durante a gravidez, pelo menos não há no Google.. rsrsrs.

Então, por favor, exceto se essa for uma recomendação do obstetra, deixem as coitadas das grávidas tomarem sua coca em paz!

 Junto com o parto vem mais um monte de culpa. Se o parto foi cesáreo, a mulher se culpa por ter tido medo de tentar o normal, sente culpa se não entrou em trabalho de parto, por não esperar o tempo do bebê, sente culpa se o parto não foi humanizado, se o bebê não pode ir ao peito ao nascer, se o leite não desceu... eu já vi mulher se sentir culpada por não ter chorado no parto!! E desde quando é obrigatório chorar? “Ah, mas que insensível, nem chorou...”.

Por favor, me poupem.

Mas não acabou: culpa se o bebê não ganhou peso, se o bebê não dorme a noite inteira, se tem cólicas (você deve estar comendo alguma coisa que está dando cólicas nele!), culpa por se sentir cansada (tem que estar sorridente e realizada sempre!)...

Ah, tem culpa suficiente para os 6 meses de licença-maternidade!

 - Sua filha chupa dedo? Não pode!
- Sua filha ainda não anda? Você não estimula ela?
- Você ainda não conseguiu perder os kgs da gravidez?
- Ele dorme de bruços? Não pode, vai morrer no meio da noite!
- Chupa chupeta? Tira logo, vai ficar com o dente torto!
- Você dá papinha industrializada? Faz mal!
- Congela papinha?? Não pode! Tem que fazer na hora!

E, não se preocupe, acabando a licença-maternidade, você recebe mais um bocado de culpa de presente!

 - Como você tem coragem de deixar que outras pessoas criem seus filhos?
- Você trabalha fora?
- Sim.
- E ele fica o dia todo na escola?
- Sim.
- Ai, que dó!
- Que pena que você tenha que trabalhar…
- Ela fica na creche? Coitada! Vai viver doente!
- E não tem jeito de você ficar com ela?
- Assim é fácil colocar filho no mundo, para os outros criarem!

E deve ter mais um monte de culpa que eu nem conheço e nem quero conhecer!

E sabe de quem é a culpa disso? De nós mesmas, mães e mulheres, dessa patrulha louca que adora comparar um filho com o outro... e sim, infelizmente, às vezes também me vejo sendo cúmplice disso!

E como resolver isso? Não sei! Bem vinda ao maravilhoso mundo da maternidade!

Mas, para começar a achar uma solução para essa triste tese, acho que é essencial reduzir expectativas sobre nós mesmas e sobre nossos filhos... e afinal, relaxar! Ser mãe como dá pra ser, seja chupando o dedo e dando uma papinha industrializada de vez em quando, seja deixando dormir tarde para esperar o papai chegar do trabalho, ou indo dormir na casa da vovó sem culpa para poder fazer um programinha de casal, trabalhando fora se preciso for, dando o peito até quando der... e por aí vai.
 
Enfim, uma maternidade mais livre! É o que desejo para todas nós!